quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Uma noite bizarra...


Esta é a estória da noite mais bizarra da minha vida. A dita cuja se passou há 10 anos atrás e eu ainda não tive (e provavelmente nunca vou ter) uma noite tão bizarra quanto essa!
O dia era um domingo, 30 de Janeiro, e eu me lembro porque ainda estava no colégio e as aulas começavam no dia 31. Pra dizer adeus às férias, eu e meus dois melhores amigos resolvemos ir ao ponto mais quente da cidade (em cidades do interior de São Paulo é comum existir uma rua com muitos bares e, consequentemente, muita gente!). O único problema é que na época, nós tínhamos apenas 17 anos, não tínhamos carro nem habilitação, os meios de transporte naquela época eram:
- bicicleta; que não era uma boa opção, visto que chegaríamos à balada vertendo suor por todas as partes.
- andando; que trazia o mesmo problema do veículo anterior.
- moto-táxi; era nosso veículo favorito para ir para as baladas, barato, rápido e prático... poderíamos até voltar à pé, mas indo de moto-táxi, mantínhamos a camisa seca.
Embora o moto-táxi parecesse ser a melhor opção, tínhamos um problema – o primo de um dos meus amigos estava na cidade e havia acabado de enfiar o pé num prego gigante! Estava enfaixado até a canela e precisava de muletas para andar. Isso não o impedia de curtir a balada conosco, mas o colocava incapacitado para a utilização dos nossos 3 meios de transporte favoritos.
Com muito esforço, consegui uma carona com meu pai, que deixou muito claro que não iria buscar ninguém, principalmente de madrugada! Como a volta seria de grande complexidade logística, entrei em contato com um taxista conhecido para me certificar de que ele nos atenderia, mesmo que de madrugada. Ao telefone ele disse que não haveria problema, que seu celular estaria ao lado da cama e que assim que entrássemos em contato ele viria nos buscar. Você que tem acompanhado o blog deve ter percebido que eu ainda era muito inexperiente no mundo da noite naquela época, extremamente precavido e preocupado. Mas fazer o quê? Eu tinha apenas 17 anos!
Outra característica que mudou bastante com o passar do tempo foi minha habilidade com o sexo oposto. Eu não sou nenhum garanhão de novela, também não sou nenhum grande conquistador, mas naquele tempo, eu era muito menos! Até então eu só tinha estado com algumas garotas, nunca havia namorado e sexo... parecia um sonho distante (embora eu tivesse tido boas oportunidades, só percebi que estava tendo estas oportunidades muito tempo depois). De qualquer forma, meus amigos me pressionavam porque nunca haviam me visto com uma garota, e isso me incomodava. Tinha que mostrar que era diferente, que eu sabia o que estava fazendo (mesmo não sabendo).
Ao chegar, o ambiente estava exatamente como esperávamos, muita gente, música, bebidas... a combinação perfeita para uma boa balada! Fomos ao nosso bar preferido, o mais barato. Pegamos algumas bebidas e saímos para apreciar o movimento. Foi então que eu a vi: a garota mais bonita da noite (talvez houvesse uma garota mais bonita, mas eu não vi, ou não consegui prestar atenção). Mas meus amigos estavam determinados a me encontrar um “peguinha”, de repente, o primo me chama pra um canto e fala que vai me apresentar alguém, chamou a primeira garota que passou (muuuuuuuito feia, por sinal) e começou a inventar estórias a meu respeito (tirando o baixo padrão de escolha, o cara até que era um ótimo wingman!). Mas como eu estava interessado na garota mais bonita da noite, dispensei a escolhida do meu mais novo wingman e fui atrás de quem interessava (mal havia percebido que um dos meus amigos havia bebido demais e estava achando lindo ficar com a moça que eu dispensara).
Não foi muito difícil encontrá-la, pois ela estava passando na minha frente a cada 15 minutos. Assim que ela passou eu fiz a abordagem que estava ensaiando a noite toda: “eu sei que você vai me dar um fora, mas posso pelo menos saber o nome da garota mais linda da balada?” Eu sei... foi como eu disse, na época eu ainda não tinha muito jeito pra coisa e isso foi o melhor que eu consegui pensar. Mas surpreendentemente, a resposta não foi nada do que eu esperava: “Meu nome é Laís, mas quem disse que você levou um fora?” Eu estava gelado, suando, meu cérebro estava em TILT, não sabia o que fazer e tudo o que consegui responder foi: “então... se eu não levei um fora, você fica comigo?” E a conversa continuou
“Olha.. não é que eu não queira, você é muito gato (eu custo à acreditar até hoje, mas foi exatamente o que ela disse)! Mas eu tenho namorado.”
“Ah... se você tem namorado, desencana. Não quero atrapalhar nada.”
“Isso não significa que a gente não possa sair pra se conhecer... meu namorado não é da cidade (eu não entendi o que isso significava naquela época, eu achava que todas as pessoas eram fiéis).”
Caminhamos pela rua movimentada conversando sobre quem éramos, onde estudávamos, que tipo de música gostávamos etc, e por fim voltei para minha turma sem ter ao menos tentado beijar aqueles lábios lindos!
Ao voltar ao meu grupo, o caos estava instaurado. Lembram que eu havia dispensado aquela garota muuuuito feia e que meu amigo acabou entretendo-na? Bem... agora ele estava pagando bebidas e beijando a moça! Pudemos ver isso através de uma pequena janela na frente do bar, uma visão de filme. Entramos desesperados para salvar nosso amigo e quando chegamos vimos que ele estava tão bêbado que naquele ponto, já imaginava que estava saindo com uma modelo de passarela. A conversa foi aproximadamente a seguinte:
 está fazendo?? Essa mina é muito feia!” (acabei de lembrar... esse meu amigo era o mais bonitão da turma, que sempre se dava bem com as garotas mais bonitas)
“Pode até ser, mas ela falou que vai dar pra mim! Lá no banheiro!”
“Mesmo assim, não dá nem pra comer... ela é muito feia! E você está pagando bebidas pra ela!!!”
...
Depois de muita argumentação, conseguimos tirar meu amigo das garras da mulher mais feia da noite (que mais tarde prometemos nunca deixá-lo esquecer que um dia ele ficou com a mina mais feia da balada!). Como eu era o cara mais sóbrio da balada, resolvi que já era hora de irmos embora. Liguei para o taxista com quem havia conversado mais cedo e adivinhem: O celular dele estava desligado!!!
Deixei os bêbados e fui procurar, sem sucesso, um táxi. Quase desistindo, perguntei no posto de gasolina se alguém conhecia um taxista que pudesse estar trabalhando aquelas horas e um cara encostado num canto falou:
“Quanto você pagaria pela viagem?”
Pensei, posso enrolar um pouco, como o taxista havia dito que a viagem ficaria em torno de 30 reais, disse:
“uns 20 reais, por quê?”
“Se você colocar isso de álcool no meu carro eu levo vocês.”
Disse que iria ver e fui falar com os meus amigos. Como todos estavam de acordo (ou muito bêbados para opinar), voltamos todos ao posto e colocamos o álcool no carro do cara estranho. Enquanto o tanque enchia, eu a vi entrando na conveniência. Disse para os meus amigos que iria me despedir e fui encontrar com a garota mais bonita da balada. Depois de me despedir, voltamos de mãos dadas até onde estavam meus amigos, que na hora perceberam meu movimento e começaram a dizer:
“Ah não... nem vem dizer que você ficou com ela!”
“Tá tudo combinado!”
...
Nesse momento, a garota pegou meu rosto e me deu um beijo do qual eu nunca me esqueci, principalmente porque eu estava tão perplexo com a situação que não consegui beijar ela!
Como se a noite não estivesse bizarra o suficiente, era hora de irmos e o carro já estava abastecido. O cara estranho pediu para que fossemos entrando, e quando já estávamos lá dentro, ele pegou seu par de muletas, foi até o carro, se jogou para dentro, guardou as muletas num canto, colocou a perna direita no meio do painel e disse:
“É que eu sofri um acidente há um tempinho atrás, mas podem ficar tranquilos que vocês vão chegar bem!”
Meu amigo que estava bêbado não parava de relatar o óbvio:
“Olha o cara!!! Ele dirige com uma perna só!!!!”
Por fim, eu acabei beijando a garota mais bonita da balada, meu amigo pegador beijou a mais feia, pegamos carona com um completo desconhecido e descobrimos que é possível dirigir apenas com a perna esquerda!

Abraços
O Pinguim Esperto

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Saber outra língua..

Saber outra língua...

Parece bobagem pensar que saber uma outra língua pode de fato te ajudar em alguma coisa em seu próprio país, mas o fato é que ajuda! A narrativa a seguir é o fiel relato de uma situação real ocorrida em 2005, em São Paulo:
Eu trabalhava em uma Lan House que foi convidada à participar do Salão Internacional de Tunning. Naquele tempo, os jogos online estavam em alta, em especial o Need For Speed, que lançava sua obra prima, Need for Speed Underground 2. Bem, o jogo em si não vem ao caso. O que precisamos entender é que a Lan em que eu trabalhava montou um stand dentro do Salão, o que colocou a mim e meus colegas de trabalho com free-pass dentro do maior evento de tunning do Brasil até então.
Como tivemos que mobilizar boa parte dos computadores da lan, a mesma esteve fechada boa parte do evento, e todos os funcionários estavam no Salão. Não precisávamos trabalhar muito e podíamos andar livremente pelos corredores a maior parte do tempo. No começo foi tudo maravilhoso! Carros modificados, música, lindas modelos, tudo o que se podia esperar de um evento de primeira. O que ninguém contava era com o calor! Pois se você conhece São Paulo sabe que a cidade é imprevisível! Em pleno mês de Maio o calor dentro da Bienal do Ibirapuera era insuportável (nem tudo era culpa do clima, afinal haviam carros sendo ligados, acelerando e soltando fumaça num ambiente fechado!).
Como eu havia dito, tínhamos free-pass dentro do salão, mas haviam algumas áreas VIP que eram de entrada exclusiva de VIPs (olha só que coisa!). Dessas, a que mais se destacava era o bar RedBull, com open bar, DJ, as mais belas modelos do evento todo e o mais importante de tudo: ar condicionado! Eu tinha que me colocar lá dentro mas a segurança era pesada, para entrar era necessário um bracelete daqueles de papel/plástico com logo da balada e que rasga quando retirado. E como se não bastasse, havia um bracelete para homens e outro para mulheres. Ao conversar com as modelos do nosso stand, descobri que até era possível conseguir um bracelete, mas era muito difícil mesmo para elas (À propósito, conversar com as modelos me trouxe uma nova perspectiva sobre mulheres bonitas. Em geral, modelos de evento parecem não perceber que são lindas! A grande maioria é solteira e tem auto-estima muito baixa!).
Não seria fácil. Conseguir um daqueles braceletes era tão difícil que parecia mais fácil pedir pra entrar. Foi aí a sacada! Lembram como começou este post? As vantagens de se saber uma outra língua em seu próprio país. Bem se seu próprio país é o Brasil as vantagens aumentam, pois brasileiros ADORAM estrangeiros! Tudo o que eu precisava fazer era pedir para entrar, mas tinha que fazer isso em inglês.
Como o Salão estava distribuindo muitos brindes, troquei minha camiseta pela camisa pólo de uma das marcas que estavam divulgando no Salão e me dirigi às portas do paraíso. Procurei alguém que pudesse entender inglês e logo pensei no DJ. Cheguei até ele e disse que queria entrar. O máximo que ele conseguiu dizer foi: “Nou inglix! Gãlfrend! Ueiti!”
Nem 1 minuto depois chegou a namorada do DJ, que falava alguma coisa de inglês. Disse a ela que meu nome era Josh e gostaria de experimentar o RedBull e se ela poderia abrir para mim. Mais que depressa ela foi até a porta, abriu e eu entrei, sem pulseira, sem ser VIP. Apenas entrei. Pedi um Red Label com RedBull e bati papo com o barman, que descobriu que eu, Josh, era de Detroit e estava vendo as novas tendências do tunning na América Latina para uma grande montadora.
Foi ótimo! Mas ainda faltava alguma coisa. Eu havia ido sozinho!!! Ninguém tinha compartilhado esta experiência comigo e eu não poderia deixar ficar assim! Voltei para o nosso stand (lembra... eu estava lá a trabalho) e peguei minha colega e amiga pelo braço. Enquanto arrastava a pobre coitada pelo Salão ela dizia: “Calma... onde a gente tá indo??? Quer ir mais devagar???” e eu apenas disse: “A partir de agora seu nome é Jennifer, você é minha namorada, mora em Detroit e tá quase desmaiando de calor!”
Como ela também estava tentando entrar na RedBull, entendeu de cara o recado e fomos de mãos dadas até a porta do stand, mas ao invés da namorada do DJ, estavam duas modelos na porta. Pensei que isso não seria um problema, como havia sido fácil da outra vez, não haveria motivo para problemas agora. Cheguei na porta e perguntei em inglês se podíamos entrar. A modelo pediu para eu esperar com um gesto de mão e falou para a outra: “Tá vendo! Esse deve ser o gringo que aquela menina colocou pra dentro! Ela nem é nada do stand!!! Agora o cara vai trazer a família inteira e a gente não tem o que fazer!” – Enquanto isso, eu e minha amiga apenas olhávamos um para o outro e para as modelos, acenávamos meio que positivamente com a cabeça, como se não estivessemos entendendo nada!
Por fim entramos os dois, tomamos RedBull com todas as bebidas do bar e voltamos para nosso stand com um sorriso no rosto e um gostinho de missão cumprida (ou de álcool)!
Por enquanto é só! Fiquem atentos para as novas postagens e sempre comentem! Quero saber o que vocês acharam, se já passaram por algo parecido etc.
Obrigado pela atenção,
The Wise Penguim

Blog Day

Bem... hoje é o dia mundial do blog! Como o tempo é curto e a mensagem está em toda a parte, estou postando o link para um blog parceiro onde você terá mais informações sobre o que a data representa!

http://alltnative.blogspot.com

Feliz "310G Day" pra todos!

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

O caso do Risoto

Olá novamente,
Para começar, escolhi a estória do risoto porque ela traz lições interessantes. Mas vamos deixar isso para o final.
Tudo começou quando eu e dois amigos resolvemos nos aventurar na noite do interior de São Paulo, com pretenções audaciosas. Eu acabara de mudar minha situação social para solteiro e meus companheiros queriam que eu ficasse bem (mais tarde naquela noite eles perceberiam que eu estava mais que bem, eu estava INCRÍVEL!). Nos reunimos em minha casa para um aquecimento, esperando o momento ideal para irmos à uma das melhores baladar rock da região.
É preciso lembrar que a primeira regra para quem quer se dar bem na balada é: Seja gostoso! Não importa se você é homem ou mulher, alto ou baixo, gordo ou magro, feio ou bonito, ser gostoso não é uma questão de ser o que a sociedade lhe impõe, mas impor à sociedade que você é o que todos querem!
Dito isso, eu estava muito gostoso naquela noite em particular, e um dos meus parceiros de balada também se sentia assim. Sabíamos que poderíamos ter qualquer mulher daquela festa! Enquanto descíamos para a dita cuja, discutíamos as estratégias de abordagem (parece um pouco sério, mas existe sim uma ciência para a atividade de sair na balada), posicionamento de cada membro e objetivos. E o que eu disse em relação ao último foi: “Meu objetivo é levar duas mulheres pro meu ap, vocês se viram com a terceira!”
A descrença dos meus companheiros foi chocante! Ambos tentavam me persuadir a diminuir meu objetivo: “Cara, você tá fora do mercado há mais de 4 anos!” “Não é tão fácil assim tirar a mulherada da balada!” E outras frases ‘desmotivacionais’. Tudo o que eu disse em resposta foi: “Vamos curtir a balada e que o universo decida a fortuna!”
Chegando na balada fomos surpreendidos com a quantidade de homens! Embora a balada estivesse cheia, na minha contagem haviam 35 mulheres, sendo cerca de 45% acompanhadas, 10% lésbicas, 20% cougars (se você não entendeu este termo, google!). Isto deixava a balada com um total de 7 mulheres solteiras! Tinhamos que ser bem precisos para obter alguma sorte.
O primeiro a fazer um movimento foi o cara que estava menos gostoso em nosso grupo (é um tanto complexo explicar por que ele não estava gostoso, mas em resumo ele tem pouca auto-estima quando bebe), ele foi em direção ao grupo mais fácil, o das cougars! Assim ele poderia marcar seu primeiro ponto na balada e jogar na cara dos outros pelo resto da noite (o que ele fez, à propósito).
Com um homem a menos no grupo, o restante foi para o meio do salão, dançar. Não demorou muito até meu outro parceiro encontrar a “menina de seus olhos”: 22 anos, pele morena, belos olhos, lábios carnudos... com certeza entre o TOP5 da balada.
Então eu estava sozinho. Sem wingman para afastar um possível grupo, eu resolvi voltar para a pista e dançar. Lá encontrei o segundo grupo de mulheres solteiras, duas de fora da cidade, com um casal e um primo inglês. Se levasse elas para minha casa, teria que levar todos! Como não tinha um plano melhor ainda, mantive-me com eles e penetrei as barreiras iniciais. O problema foi na hora do pagamento das contas do grupo. Segundo eu entendi, o caixa havia recebido uma nota alta e estava se fazendo de desentendido, dizendo que não havia recebido nada. Como essa discussão iria ficar para muito tarde, pois eles exigiram ver as gravações de segurança, decidi que era hora de ir, afinal, meus amigo já haviam conseguido o que queriam. Meu objetivo era o único não atingido.
Minha sorte estava prestes a mudar, pois o Universo nos prega peças às vezes!
Ao sair da balada, um dos parceiros estava com fome e pediu para que parássemos em uma loja de conveniência, onde ele poderia comprar um sanduiche e pagar com cartão. Fomos à conveniência mais próxima e descobrimos que não haviam sanduíches, apenas alguns pães-de-queijo e salgados. Nos servimos de alguns e fomos nos sentar. Além de esfomeado, meu amigo estava bastante bêbado e voltou a se vangloriar por ter sido o primeiro a ‘pontuar’ na balada.
Nem 5 minutos depois de sentarmos, duas universitárias que estavam na mesma balada que nós chegaram na conveniência com o mesmo objetivo que nós: sanduíches de microondas! Meu amigo já foi prontamente se apresentar: uma catástrofe! Eu precisava fazer algo para reverter a impressão negativa que minha mesa causou, então eu apenas disse: “Vocês estão com fome? Tem pão-de-queijo fresquinho daquele lado ali!” Simples assim! Sem perguntar nomes, sem pedir telefone, sem cantadas nem pretenções! O rosto de desagrado se transformou na mesma hora em um par de sorrisos. Elas agradeceram e seguiram meu conselho, foram até a estufa e pegaram os dois últimos pães-de-queijo.
Enquanto comiam, ouviam meu amigo bêbado falar bobagens sobre como ele ‘pega muito mais em uma noite que os outros membros do grupo juntos em uma vida inteira’ e uma delas me dava risinhos como quem diz: “seu amigo não sabe mesmo o que ele está falando!” Ao ver que havia ganhado abertura, esperei a oportunidade. Assim que elas terminaram, perguntaram para a balconista se havia mais pães-de-queijo e a balconista respondeu que havia acabado de colocar outra leva no forno e que demoraria cerca de meia hora para ficar pronto. Era a minha deixa: “vocês ainda estão com fome? Porque não vamos pra minha casa e eu faço um risoto pra vcs?”
Esperando todo o tipo de resposta negativa para poder argumentar que nós não eramos nenhum tipo de serial killers ou qualquer outra coisa assim, me surpreendi com a resposta: “O que a gente precisa levar?”
O que aconteceu depois fica pra outra ocasião, merece comentários, mas agora vamos apenas ficar com a seguinte lição:

“Observação é o fator mais importante se você quer se dar bem numa balada!”

Até a próxima.
O Pinguim Esperto.

Tudo tem um início!

Olá.
      Você que de alguma forma foi induzido, compelido, instruído ou apenas achou que seria uma boa idéia entrar neste blog deve estar se perguntando: "o que será que tem aqui?"
      Bem, a resposta para sua questão é a seguinte: "o Pinguim Esperto tem por objetivo ilustrar as situações da 'noite-a-noite', ou seja, de como as pessoas solteiras interagem (ainda que nem todas as pessoas citadas a seguir sejam solteiras)." Assim, espero que os leitores deste blog interajam para que possamos todos entender melhor o mundo das relações humanas.
Obrigado,
O Pinguim Esperto.